sexta-feira, 17 de junho de 2011

Decisão Salomónica

EconomiaPedro Passos Coelho defendia 10 ministros, Paulo Portas 12, no final serão 11 os ministros do XIX Governo Constitucional.

Um governo de cariz mais técnico que político, e mais reduzido que o anterior governo, de 16 passamos a ter 11 ministérios. Mais técnico poderá querer dizer que este vai ser um governo mais executivo que os anteriores.

Dos 2 ministros de estado, a curiosidade é que nenhum deles é social-democrata, um é democrata cristão, Paulo Portas, e o outro independente, Vítor Gaspar.

Há apenas 2 mulheres, neste governo, uma do CDS/PP, Assunção Cristas, e outra do PSD, Paula Teixeira da Cruz.

Há uma grande fatia de independentes, são nada mais nada menos do que quatro. Além do já citado ministro de estado, fazem parte deste governo os independentes, Nuno Crato, Paulo Macedo e Álvaro Santos Pereira.

O CDS neste governo de maioria, conta com 3 ministros, sendo que o restante é Pedro Mota Soares.

Miguel Relvas, Miguel Macedo e José Pedro Aguiar-Branco, compõe o lote dos ministros restantes do PSD, sendo que este último foi um dos candidatos derrotados para líder do PSD, uma mostra que o partido quer se mostrar unido. Relembre que o outro candidato a líder do PSD, foi cabeça de lista do partido nas últimas europeias.

Como curiosidade a salientar que neste novo governo, metade dos ministros tem formação em Direito e a média de idades é de 47 anos. Pedro Passos Coelho tem 46 anos e Paulo Portas 48.

É esta a equipa em que Portugal e os portugueses vão confiar para sairmos da crise instalada.

 

Constituição do XIX Governo Institucional

  • Pedro Passos Coelho (1º Ministro)
  • Paulo Portas (Estado e Negócios Estrangeiros)
  • Vítor Gaspar (Estado e Finanças)
  • Miguel Relvas (Assuntos Parlamentares)
  • Miguel Macedo (Administração Interna)
  • Paula Teixeira da Cruz (Justiça)
  • Pedro Aguiar-Branco (Defesa Nacional)
  • Assunção Cristas (Agricultura, Ambiente e Ordenamento)
  • Pedro Mota Soares (Solidariedade e Segurança Social)
  • Álvaro Santos Pereira (Economia e Emprego)
  • Nuno Crato (Educação, Ensino Superior e Ciência)
  • Paulo Macedo (Saúde)

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