segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Made in Portugal

Esta mensagem através de fonte anónima chegou à nossa caixa de correio, e achamos que talvez devesse ser lida por todos os portugueses.  
"O Bruno, depois de dormir numa almofada de algodão(Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.
Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café(importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic),barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).
Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.
Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o Bruno decidiu relaxar por uns instantes.
Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL ..."
- Se cada português substituir 150 Euros de compras, por ano de produtos importados por produtos nacionais, a economia cresce acima de todas as estimativas, em cerca de 1.500 milhões de Euros, criando inúmeros postos de trabalho.

Divulgue!!!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

R.I.P. Steve Jobs


terça-feira, 5 de julho de 2011

Agências de rating – O que fazer?

crise01A agência de rating Fitch resolveu baixar novamente o rating de Portugal, que significa que em termos práticos, que o risco do país não pagar um empréstimo aumentou e com isso vão aumentar os juros que nos são pedidos.

Estranho é isto acontecer quando o Governo de Portugal anuncia que pretende ir a mercado efectuar mais pedidos de empréstimo.

Portugal é um país que está a executar e a cumprir o plano da troika, e mesmo assim, baixam-nos o rating.

Mais estranho é que se analisarmos bem, a grande potência que é os Estados Unidos da América, estes em termos técnicos encontram-se na mesma situação do que Portugal, ou pior ainda. Também precisam de gastar menos na despesa pública, mas ao que se sabe estão a gastar mais.

No entanto, as agências de rating para não baixam o rating dos E.U.A., que em termos de dívidas tem uma dívida astronómica. Ameaçam, ameaçam, mas nunca baixam o rating, e ninguém consegue perceber o é que os E.U.A. possam fazer para resolver a sua situação económica.

O que se passa é que as agências de rating são todas americanas, embora haja uma que seja controlada pelos franceses, mas é apenas uma gota no oceano.

Eu tomo estas atitudes como um atentado à soberania europeia, e pode, e deve ser discutido pelos ministros da Defesa Europeus. Como membros da NATO, devem levar este ataque económico à soberania da União Europeia a discussão nas altas instâncias desta organização.

As agências de rating são essenciais ao funcionamento da economia mundial, mas devem ser isentas e não o estão a ser, ao tomarem deliberadamente dois pesos e duas medidas deve ser discutido quais as suas intenções.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

4 de Julho – Jornais, Futebol e Factos

No dia em que os americanos celebram mais um aniversário da sua declaração de independencia, resolvi escrever hoje sobre futebol.

Porquê o futebol? Porque estamos no dia em que todos os candidatos habituais ao título já iniciaram a sua pré-epoca. Temos os eternos habituais, Porto, Benfica e Sporting, e o outro que já começa a entrar nestas disputas, o Braga.

JornaisA primeira referência vai para os jornais de “informação” desportiva. Aqui apresento entre aspas a palavra informação, porque de informação tem muito pouco. É raro abrir um jornal desportivo e conseguir encontrar alguma informação, e ainda menos alguma informação sobre desporto.

Proponho que os ditos jornais desportivos passem a designar-se por Jornais de Especulação Futebolística. Senhores jornalistas e editores dos jornais desportivos, numa altura em que existe crise, os portugueses querem comprar informação não querem especulação, e já não se pode dizer especulação barata!

O outro ponto que gostaria de abordar é a “dor de cotovelo” do dirigismo lisboeta. Nas últimas décadas tem-se assistido ano após, a alegações de dirigentes maioritariamente benfiquistas e alguns sportinguistas para com as arbitragens e a alegados benefícios ao FC do Porto, de forma a mascarar as suas lacunas e incompetências.

A arbitragem em Portugal não me parece muito diferente dos restantes campeonatos europeus, a única diferença, e mais uma vez lá vêm os jornalistas à baila, é o modo como  se trata a informação de um evento desportivo. Como os benfiquistas eram 6 milhões e normalmente perdem mais do que o outro candidato do Norte, os editores encontraram esta forma de vender jornais, porque ninguém compra um jornal para ler sobre as derrotas do seu clube, ou para ler sobre as vitórias do adversário, mas se se insinuar um outro factor para justificar essa derrota, lá se conseguem enfiar mais uns jornais em 60% da população. E assim se se aumenta a quota de mercado e se esquece o dever de dar uma informação isenta. Talvez se optassem por abordar outros desporto e optassem por publicar notícias, não estivessem nessa situação.

retornoMas a torneira está a fechar-se.

1º Facto - Dos sempre habituais candidatos aos títulos internos, apenas um consegue ganhar além fronteiras. Estranho não é?! Como é que clubes equivalentes internamente, não conseguem ter a mesma expressão além fronteiras? Alguém está a equilibrar internamente os pratos da balança.

2º Facto – Porque é que os jogadores que saem do Porto, quando saem para outros campeonatos continuam a conquistar títulos nos clubes para onde vão e quando saem do Benfica raramente conquistam títulos externamente? A diferença deve estar no valor e na mentalidade dos jogadores e por isso uns são campeões e outros não. Mas a justificação é sempre outra.

Poderia continuar a enumerar mais factos mas o post já vai longo. Apenas quero referir que os títulos e reconhecimento vêm com a competência e trabalho, não são fabricados e encomendados. Podemos sempre referir e anunciar que somos bons, mas meus amigos temos sempre  de demonstrá-lo. Esta é uma analogia com o que acontece no futebol, mas que deve ser observada e aplicada na nossa vida.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Desincentivar o Consumo

untitledApós verificar que a derrapagem financeira que o anterior governo nos deixou era maior que a informada em todas as comunicações aos portugueses, PPC, resolve criar um imposto de 50% sobre o Subsídio de Natal para tapar este buraco financeiro herdado do anterior governo. Todos nós sabíamos que as contas apresentadas não poderiam ser verdadeiras, mas mesmo assim, 29% dos portugueses quiseram acreditar no conto de fadas e contribuir para o alargamento do buraco.

Será que ainda vamos a tempo de tapar este buraco cada vez maior?

A forma que PPC encontrou para aplicar este imposto é que ainda não está totalmente definida, se de uma só tranche, na altura do subsídio ou se faseada, todos os meses.

Mas ao que parece este imposto só vai incidir na diferença entre o valor do subsídio e o ordenado mínimo. Por exemplo, quem tiver um subsídio de Natal de 1000€, iria pagar este imposto sobre o valor calculado de, 1000€ (Subsídio) subtraído de 485€ (Ordenado Mínimo), que seria de 515€, ou seja, iria pagar 257,50€ de imposto.

A mim parecer-me-á um erro se a forma de o fazer for de uma só vez, em Novembro ou Dezembro, uma altura em que por tradição o consumismo  é maior, e estaria-se a dar uma mensagem clara de não incentivo ao consumo com as consequentes que isso poderá trazer à Economia portuguesa.

Sabe-se também que, principalmente na classe média, média-baixa, que o subsídio de Natal, é muitas vezes utilizado para equilibrar e pagar os extras que se efectuaram ao longo do ano. A aplicação de um imposto tão elevado, poderá levar a que os portugueses optem por não pagar as divídas, por exemplo, do cartão de crédito, e outros do género com consequências para o mercado financeiro português (banca e financeiras).

terça-feira, 28 de junho de 2011

O Plantel do Governo de Portugal

XIX Governo Constitucional_Toma Posse 2011-06-21Numa altura em que a tiragem dos jornais desportivos, devido à curiosidade dos portugueses em saber em 1ª mão quem são as novidades dos seus clubes do coração, o Nem Sei, Nem Quero Saber! foi saber quais as útimas aquisições para o 11 mais importante do país, e liderado por Pedro Passos Coelho.

Fonte: jornal Público

O novo Executivo liderado por Pedro Passos Coelho terá, ao todo, 47 membros – 11 ministros e 35 secretários de Estado.

Ministério das Finanças

Secretário de Estado do Orçamento
Luís Filipe Morais Sarmento (PSD). Ex-director-geral do Orçamento e é quadro do Banco de Portugal.

Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças
Maria Luís Albuquerque (independente PSD). É Mestre em Economia Monetária e Financeira, e coordenou o Núcleo de Emissões e Mercados do IGCP - Instituto de Gestão e Tesouraria do Crédito Público. Foi candidata independente pelo PSD em Setúbal.

Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Paulo Núncio (CDS). Licenciado em direito, especialista em assuntos fiscais, é militante do CDS e fez parte da delegação do partido para as conversações com os representantes da troika

Secretário de Estado da Administração Pública
Hélder Rosalino (ind. PSD). Director do Departamento de Gestão e Desenvolvimento de Recursos Humanos do Banco de Portugal e do gabinete Planeamento Estratégico.

Ministério dos Negócios Estrangeiros

Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Europeus
Miguel Morais Leitão (CDS). Licenciado em direito, foi secretário de Estado do Tesouro na anterior coligação liderada por Durão Barroso. No sector privado foi gestor na área da banca e seguradoras. Faz parte da Comissão Executiva do CDS, o órgão de consulta mais restrito de Paulo Portas.

Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação
Luís Brites Pereira (ind. PSD). Director-adjunto do Centro Globalização & Governação (CG&G) e era também do gabinete de Relações Internacionais do PSD.

Subsecretária de Estado Adjunta do MNE
Vânia Dias da Silva (CDS). Jurista, adjunta do vereador na Câmara Municipal do Porto, concorreu às legislativas em quinto lugar pela lista do Porto

Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas (PSD)
José Cesário. Deputado do PSD eleito pela Emigração, já ocupou o cargo no Governo de Durão Barroso (2002-2004).

Ministério da Defesa

Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional
Paulo Braga Lino (ind. PSD). Director do Departamento Administrativo e Financeiro da Metro Porto.

Ministério da Administração Interna

Secretário de Estado da Administração Interna
Filipe Lobo d’Ávila (CDS). Advogado, foi nomeado em 2004 director-geral no Ministério da Justiça e foi director do Gabinete para a Resolução Alternativa de Litígios (até 2008). Em 2009, foi eleito deputado em 2009 por Santarém e ficou com a pasta da justiça na bancada. É vogal da comissão executiva do CDS.

Ministério da Justiça

Secretário de Estado da Administração Patrimonial e Equipamentos do Ministério da Justiça
Fernando Santo (ind. PSD). Engenheiro, com pós graduação em gestão pela Universidade Nova de Lisboa. Ex-bastonário da Ordem dos Engenheiros.

Ministro-Adjunto dos Assuntos Parlamentares

Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade
Teresa Morais (PSD). Jurista e deputada. Vice-presidente da bancada do PSD

Secretário de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa
Paulo Simões Júlio (PSD). Presidente da Câmara Municipal de Penela.

Secretário de Estado do Desporto e Juventude
Alexandre Miguel Mestre (ind. PSD). Jurista. Tem um livro publicado sobre direito e jogos olímpicos

Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares
Feliciano Barreiras Duarte (PSD). Deputado e chefe de gabinete de Passos Coelho no PSD. Foi secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto no Governo de Durão Barroso (2002-2004)

Ministério da Economia

Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional
António Almeida Henriques (PSD). É licenciado em Direito e pertence à direcção do Conselho Empresarial do Centro. Deputado do PSD .

Secretário de Estado do Emprego (PSD)
Pedro Martins (ind. PSD). Professor de Economia Aplicada na Escola Queen Mary, Universidade de Londres, Reino Unido.

Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação
Carlos Nuno Oliveira (ind. PSD). Fundador da empresa tecnológica Mobicomp, vendida à Microsoft.

Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Sérgio Silva Monteiro. Era, até agora, membro do conselho de administração do Caixa BI, banco de investimento do grupo CGD.

Secretário de Estado da Energia
Henrique Gomes. Director-geral da REN – Redes Energéticas Nacional.

Secretária de Estado do Turismo
Cecília Meireles (CDS). É deputada do CDS, licenciada em Direito pela Universidade de Coimbra e fez uma especialização em gestão de empresas pela Escola de Gestão do Porto.

Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território

Secretário de Estado da Agricultura
Diogo Santiago Albuquerque (ind. CDS). Membro da direcção geral e do desenvolvimento rural da Comissão Europeia

Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural
Daniel Campelo (CDS). Ex-deputado e antigo presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, a única câmara democrata-cristã, celebrizado por ter viabilizado um orçamento do Governo de António Guterres – o Orçamento limiano. Estava afastado da vida política há alguns anos, mas discretamente passou a integrar a comissão política nacional do CDS em Março.

Secretário de Estado do Mar
Manuel Pinto de Abreu (ind. PSD). Chefe da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental. Engenheiro hidrográfico e oceanógrafo, vice-reitor da Universidade Lusófona

Secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território
Pedro Afonso de Paulo (PSD). Director executivo da SAPEC, conselheiro nacional do PSD e vice-presidente da distrital de Lisboa.

Ministério da Saúde

Secretário de Estado Adjunto e da Saúde
Fernando Leal da Costa (ind. PSD). É licenciado em medicina, é consultor dos Assuntos da Política de Saúde do Presidente da República desde 2006 e foi Coordenador Nacional para as Doenças Oncológicas, integrando o Alto-Comissariado para a Saúde, de Agosto de 2005 a Março de 2006.

Secretário de Estado da Saúde
Manuel Teixeira (ind. PSD). Presidente do conselho directivo da Administração Central do Sistema de Saúde

Ministério da Educação, do Ensino Superior e da Ciência

Secretário de Estado do Ensino Superior
João Filipe Rodrigues Queiró (ind. PSD). Professor Catedrático no Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

Secretária de Estado da Ciência
Maria Leonor Parreira (ind. PSD). Era até agora a directora do Instituto de Histologia e Biologia do Desenvolvimento da Faculdade de Medicina de Lisboa.

Secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar
João Casanova de Almeida (CDS). Chefe de Gabinete do Grupo Parlamentar do CDS e da comissão política nacional do CDS

Secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário
Isabel Maria Santos Silva (PSD). É professora auxiliar no departamento de Psicologia da Universidade de Évora, sendo doutorada em Psicologia. Integra o grupo de trabalho responsável pelo estudo psicolinguístico para “Estabelecimento de níveis de referência na aprendizagem da leitura e da escrita do 1.º ao 6.º ano de escolaridade”.

Ministério da Solidariedade e da Segurança Social

Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social
Marco António Costa (PSD). Líder da distrital do Porto do PSD e vice-presidente de Passos, foi um dos responsáveis pelo projecto de lei da economia social dos sociais-democratas.

Dependente do primeiro-ministro

Secretário de Estado da Cultura
Francisco José Viegas (ind. PSD). Jornalista e escritor, editor. Foi director da Casa Fernando Pessoa, em Lisboa.

Já tinham tomado posse, a 22 de Junho, juntamente com o primeiro-ministro e os restantes 11 ministros:

Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Luís Marques Guedes (PSD)

Secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro
Carlos Moedas (PSD)

Fonte: jornal Público

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Qual o seu preço?

PREOS_~1“Todos têm um preço!”, é uma frase que levanta sempre polémicas e discussões. Normalmente só sabemos qual o nosso preço, quando somos confrontados com uma situação que nos faz pensar nessa mesma questão.

A questão do preço quando relacionada com a nossa pessoa, levanta sempre questões morais ou de ética.

Resolvi debruçar-me hoje sobre este assunto após a transferência do técnico de futebol, André Villas-Boas do FC do Porto para o Chelsea FC.

O preço que o FC do Porto tinha colocado no seu técnico já todos sabíamos, 15 milhões de euros, o que ainda não sabíamos era o preço que o próprio teria colocado sobre si (aprox. 6 milhões de euros).

Não vou entrar em demagogias, porque estas oportunidades na vida de uma pessoa não acontecem todos os dias, mesmo sendo os mais promissores técnicos de futebol da actualidade, não devemos é num desporto de massas e emoções andarmos a enganar os nossos paraceiros, sejam eles, jogadores, dirigentes ou simples adeptos, como André Villas-Boas o fez publicamente durante quase um ano.

Pode ser fruto da sua juventude, mas será um aspecto que poderá e deverá ser corrigido.

Os adeptos do FC do Porto não se devem sentir traídos, porque afinal de contas, o FC do Porto fixou um valor para a sua saída. Não garantiu um contrato sem cláusula de rescisão, como diz o povo, pôs-se a jeito.

André Villas-Boas, enviou um Fax ao FC do Porto a informar a sua decisão, após as suas declarações durante quase toda a época passada, permito-me neste momento colocar em dúvida o seu amor ao clube e creio que tudo o que fez não passou de manobras de marketing, a tal nova maneira de comunicar que quer implementar no Chelsea.

O preço de André Villa Boas é de aproximadamente 6 milhões de euros e o seu, já pensou nisso?

terça-feira, 21 de junho de 2011

Tradições

untitledAs tradições foram feitas para serem quebradas. Já ontem tinhamos assistido a um quebrar de tradição. Pela primeira vez em 35 anos o candidato proposto pelo partido que ganhou as eleições não foi eleito.

E em segundo lugar, pela primeira vez também, uma mulher vai ser a segunda figua do estado e foi eleita Presidente da Assembleia da República.

Essa honra coube a Assunção Esteves. Maria Assunção Andrade Esteves foi juíza do Tribunal Constitucional e ex-eurodeputada.

Hoje foi também o dia da tomada de posse do Governo, aqui a tradição manteve-se, e os discursos, tanto do Presidente da República como do Primeiro Ministro foram os esperados. A chamarem a atenção para a crise e que os próximos tempos irão ser difíceis.

Ao contrário dos comentadores políticos aqui esperava um pouco mais, quer do Governo, quer do Presidente da República, esperava que se optasse por um discurso mais positivo e de mais esperança positiva para os portugueses, e não mais do mesmo.

A ver vamos…

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Nobre Desistência

Nobre rejeitadoTal como já tinha comentado tempos atrás, esta legislatura poderia começar mal ou bem, mais tarde se veria. Como nos é dado a reparar não foi da melhor maneira que começou, pois os partidos da maioria não se entenderam na 1ª discussão em conjunto na Assembleia da República.

O PSD não foi capaz de eleger o seu candidato a presidente da Assembleia da República, Fernando Nobre. Rejeitado por duas vezes pela câmara de deputados, e que bem, se escusou de concorrer uma 3ª vez.

Temos de tirar ilações positivas de toda esta situação. Salva-se em parte a face do agora indigitado 1º Ministro, pois manteve a sua palavra contra tudo e contra todos, tentando levar o seu candidato a uma eleição que não se antevia. Poderia ter optado pela saída mais fácil, que seria o de propôr um nome mais consensual.

Salva-se o nome do CDS/PP e de Paulo Portas, que desde o início afirmaram que não iria ser pelo CDS/PP que Fernando Nobre iria conseguir a sua eleição, e mantiveram o seu sentido de voto. Isto contra a opinião de quase todos, senão mesmo todos, os comentadores políticos da nossa praça, que afirmavam que mesmo apesar das dificuldades, diziam ser tradição, eleger-se como Presidente da AR o nome escolhido pelo governo.

As tradições fizeram-se para ser quebradas, e numa altura de crise em que Portugal mais do que nunca precisa que as tradições políticas sejam quebradas, este só pode ser visto como um bom sinal.

Salva-se Fernando Nobre, pois desistiu a tempo (poderia tentar ser eleito uma 3ª vez) de um vexame maior, e poupando o agora 1ºMinistro a um vexame ainda maior.

E mais importante que tudo, salva-se a democracia, pois o sentido de voto dos portugueses foi claro ao dar uma maioria de direita, mas não dar uma maioria social-democrata. Pois ao votarem assim, os portugueses também estavam a decidir que não queriam a 2ª figura de estado fosse a que foi proposta pelo partido que ganhou as eleições.

Esta é a primeira derrota de Pedro Passos Coelho e ainda agora acabou de ser eleito. O voto era secreto, mas pela contagem de votos, pelo menos 2 deputados, não respeitaram o sentido de voto do seu líder na 1ª volta e 3 deputados não respeitarm na 2ª volta. Como seria se houvesse uma 3ª volta?

Fica agora a pergunta, até onde poderia ter ido este PSD, se não apresentasse à partida, Fernando Nobre como candidato a Presidente da Assembleia da República?

sábado, 18 de junho de 2011

Cultura - Mente Sã em Corpo São

taoUma das últimas polémicas levantadas pelo Partido Socialista e pelos restantes partidos da esquerda tem a haver com a supressão do Ministério da Cultura, e a sua passagem a secretaria de estado.

Se é verdade que a cultura, é importante para o desenvolvimento humano, mais verdade é que se perguntarmos à maior parte dos portugueses, se preferem ter dinheiro para comer ou para ler, estou certo que a grande maioria escolherá a 1ª opção.

O Ministério da Cultura foi tão importante nesta última legislatura, que mal dei por ele. No anterior governo, apesar de ter 16 ministros, apenas 4 eram conhecidos da maior parte dos portugueses, José Sócrates e Teixeira dos Santos, o segundo mais nestes últimos tempos por motivos óbvios, Luís Amado, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, e a anterior Ministra da Educação, Lurdes Rodrigues, pelas medidas que teve a coragem de tomar e que foram alvo de tanta contestação. Já agora, Gabriela Canavilhas, era o nome da Ministra da Cultura.

Para mim, trata-se de uma questão de bom senso. Primeiro alimentar o corpo e só depois alimentar a mente. Já dizia o ditado, “Mente Sã em Corpo São”, e neste momento devido não só à crise económica, mas também à má escolha de políticas, nos últimos anos, e o corpo não está são.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Decisão Salomónica

EconomiaPedro Passos Coelho defendia 10 ministros, Paulo Portas 12, no final serão 11 os ministros do XIX Governo Constitucional.

Um governo de cariz mais técnico que político, e mais reduzido que o anterior governo, de 16 passamos a ter 11 ministérios. Mais técnico poderá querer dizer que este vai ser um governo mais executivo que os anteriores.

Dos 2 ministros de estado, a curiosidade é que nenhum deles é social-democrata, um é democrata cristão, Paulo Portas, e o outro independente, Vítor Gaspar.

Há apenas 2 mulheres, neste governo, uma do CDS/PP, Assunção Cristas, e outra do PSD, Paula Teixeira da Cruz.

Há uma grande fatia de independentes, são nada mais nada menos do que quatro. Além do já citado ministro de estado, fazem parte deste governo os independentes, Nuno Crato, Paulo Macedo e Álvaro Santos Pereira.

O CDS neste governo de maioria, conta com 3 ministros, sendo que o restante é Pedro Mota Soares.

Miguel Relvas, Miguel Macedo e José Pedro Aguiar-Branco, compõe o lote dos ministros restantes do PSD, sendo que este último foi um dos candidatos derrotados para líder do PSD, uma mostra que o partido quer se mostrar unido. Relembre que o outro candidato a líder do PSD, foi cabeça de lista do partido nas últimas europeias.

Como curiosidade a salientar que neste novo governo, metade dos ministros tem formação em Direito e a média de idades é de 47 anos. Pedro Passos Coelho tem 46 anos e Paulo Portas 48.

É esta a equipa em que Portugal e os portugueses vão confiar para sairmos da crise instalada.

 

Constituição do XIX Governo Institucional

  • Pedro Passos Coelho (1º Ministro)
  • Paulo Portas (Estado e Negócios Estrangeiros)
  • Vítor Gaspar (Estado e Finanças)
  • Miguel Relvas (Assuntos Parlamentares)
  • Miguel Macedo (Administração Interna)
  • Paula Teixeira da Cruz (Justiça)
  • Pedro Aguiar-Branco (Defesa Nacional)
  • Assunção Cristas (Agricultura, Ambiente e Ordenamento)
  • Pedro Mota Soares (Solidariedade e Segurança Social)
  • Álvaro Santos Pereira (Economia e Emprego)
  • Nuno Crato (Educação, Ensino Superior e Ciência)
  • Paulo Macedo (Saúde)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Maioria para a Mudança

lei de___Foi assim que intitularam o acordo político, os dirigentes do PSD e do CDS/PP. Um acordo de colaboração como fizeram questão de sublinhar, e que ficou assinado na pessoa dos seus líderes, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas.

Neste acordo começam por chamar a atenção para a grave crise que o país atravessa, crise essa, que levou Portugal a pedir ajuda externa financeira pela 1ª vez em 30 anos, e pela necessidade de mudança.

Uma nova esperança para os portugueses, para o estado português e para Portugal é ao que chamam a esta maioria. Pretendem dar-nos essa esperança através de um governo diferente, uma mudança para um governo melhor, segundo dizem. Também nós, portugueses, esperamos que esta mudança seja de facto para melhor, mas melhor para todos os portugueses.

O verdadeiro desafio está em governar diferente, O que podemos exigir aos nossos governantes é que sejam inovadores, que não se limitem a aplicar um conjunto de regras ditadas pela Troika, porque para isso não seria necessário um governo diferente, para isso apenas seria necessário mais responsabilidade política.

Por atravessarmos, uma época de crise, isso não quer dizer que não devamos contestar aquilo que nos parece injusto, e o nosso dever é lutar para encontrarmos alternativas credíveis para cumprirmos os objectivos que nos foram impostos, de forma diferente, de forma menos penalizadora para os portugueses.Não é fácil, mas pode ser feito!

“Preocupação central com a pessoa humana e a sua dignidade”. Do acordo político de seis páginas é esta frase que me fica no ouvido. É a frase que devemos ter todos em atenção.

É uma tarefa difícil, governar este país, mas que deve ser superada com seriedade e responsabilidade. O voto de confiança foi dado a este governo, para que nos devolva a esperança de um futuro melhor, e que nesse futuro não nos sintamos menos dignos ou menos homens do que hoje. Melhor ainda, diria Eu.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Nobreza

assembleia_republica_portugal_2Assim vai a nobreza da nossa política. Passos Coelho, após consulta aos partidos pelo Presidente da República, foi hoje indigitado 1º Ministro.

Começando bem ou mal, mais tarde se verá, Passos Coelho mantém a palavra que deu a Fernando Nobre, e confirma que o PSD o vai propôr o cabeça de lista por Lisboa a Presidente da Assembleia da República.

Esta é uma questão que tem levantado muita celeuma, e no meu entender bem, porque apesar de todas as qualidades do Dr. Fernando Nobre, é sabido que se há lugar na política onde é necessário saber de política, esse é o lugar a que agora se candidata.

Com esta atitude, o líder do PSD quer mostrar que é um homem de palavra e de convições fortes, mas dá a mostrar ao país que afinal é também um homem que gosta de conflitos, e que coloca por vezes os interesses pessoais acima dos do país.

Fez questão de realçar que esta questão não é uma questão de governabilidade, e por isso tomou a atitude que tomou, mas quando uma questão coloca em divergência tão acentuada os dois partidos do governo, no meu entender já se torna numa questão de governabilidade.

Ao confirmar-se que os restantes partidos também não apoiem, e não se abstenham na proposta do PSD, espero também que Paulo Portas, líder do CDS/PP, mantenha também a sua palavra e não apoie o candidato Nobre à Presidência  da Assembleia da República e lhe tire assim o tapete à sua eleição.

Antes de irem a votos no Parlamento, seria de bom tom, o deputado Fernando Nobre, tomar ele proprio a iniciativa e retirar a sua candidatura, protegendo o líder do PSD e o partido a um mau arranque da sua legislatura, colocando acima os interesses nacionais.

Pede-se nobreza nas decisões com vista a salvaguardar Portugal de mais uma novela política que nada abonará no bom nome do nosso país.

terça-feira, 14 de junho de 2011

À Conquista de Espanha

mourinho_portugalNuma altura em que se discute a formação do futuro governo, resolvi debruçar-me sobre outro tema, a formação da equipa do Real Madrid mais portuguesa de sempre.

A conquista de Espanha por José Mourinho.

Como se sabe, José Mourinho, chegou ao futebol espanhol com a hérculea missão de revitalizar o Real Madrid. Uma tarefa “herculeana” porque atravessamos um momento em que o FC Bacelona, tem uma equipa baseada na selecção espanhola, que vem dominando o futebol espanhol, europeu e mesmo mundial, e conta ainda com o melhor jogador mundial do momento, o argentino, Lionel Messi.

Mourinho quando chegou a Espanha, revelou que conseguiria construir uma equipa campeã em 2 anos. E como mandam os manuais, começou a construir essa equipa de trás para a frente.

Para bem de Portugal e do futebol português, Mourinho está a construir essa equipa com base na selecção portuguesa, começou a construí-la na defesa, com os imprescindíveis centrais da nossa selecção, Ricardo Carvalho e Pepe. E conta ainda com o melhor guarda-redes do mundo, Iker Casillas (espanhol) e com o melhor jogador português da actualidade, Cristiano Ronaldo, que é o único que pode rivalizar com Lionel Messi.

Para compôr o lote de jogadores portugueses no Real Madrid, a comunicação social tem dado quase como certa, a transferência de Fábio Coentrão para o clube de Mourinho e adianta ainda a possibilidade do extremo, Nani, transferir-se também esta época, caso venha a ser dispensado do Manchester United, equipa que pretende iniciar uma renovação da sua equipa e esá na disposição de dispensar o jogador português.

Não para este ano, mas quem sabe para o próximo, encontra-se também a possibilidade de João Moutinho, médio português, rumar aos “blancos” de Madrid, jogador do agrado de Mourinho.

Jogdor interessante, para o treinador português , mas noutro plano, é o avançado Hugo Almeida, que o treinador pretende para servir de opção aos avançados Higuain e Benzema. Contratação que foi falhada este ano.

Este seria um cenário interessante para Portugal, pois ficaria com a sua selecção com base numa equipa, o Real Madrid, um cenário muito idêntico à selecção espanhola que tem como base a equipa do Barcelona. Asuumir-se-ia assim a candidatura portuguesa ao título europeu, com a base da selecção, num conjunto de jogadores que jogariam na mesma equipa  e sob as ordens do melhor treinador do mundo.

Que sejam duas equipas boas para Portugal, a selecção portuguesa e a equipa do futuro governo de Portugal.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Recuperação portuguesa

bandeira-nacional11A ministra francesa das Finanças e candidata à direcção do FMI, Christine Lagarde, prevê que a recuperação económica em Portugal será mais rápida do que na Grécia devido à "aliança" política em torno do programa de ajuda externa.

Esta aliança que será gerida por um governo de maioria (PSD e CDS/PP), mas que é composta também pelo PS, é para a candidata à direcção do FMI a chave para a recuperação económica de Portugal.

"Uma grande força de Portugal, e que espero que a Grécia consiga imitar, é que os partidos políticos uniram-se e formaram uma aliança. Isso foi decisivo para construir e restaurar a confiança".

Também nós portugueses queremos acreditar que de uma vez por todas serão postos em primeiro lugar os interesses do país, no lugar dos interesses partidários.

Grécia, Irlanda e Portugal são os países da União Europeia que no último ano solicitaram a ajuda financeira externa, e apesar de apenas representarem seis por cento do produto interno bruto da zona euro, estão debaixo dos olhos da comunidade financeira internacional, e o descalabro de um só destes países pode vir a ter consequências gravíssimas na estabilidade económica da União Europeia.

É pelo perigo de contágio aos outros membros, que é necessário recuperar rapidamente estas economias e apesar de cada país ser diferente e ter de responder a diferentes categorias de problemas e questões, é no cumprimento dos planos traçados que se traduz numa rápida recuperação.

O facto de Portugal poder vir a ter como se espera um governo de maioria e uma coligação alargada com o maior partido da oposição para a resolução dos problemas fundamentais do país, espera-se que o plano da “troika” seja cumprido sem percalços de maior.

É do cumprimento do plano, da estabilidade política, e do assumir de responsabilidades pelos três maiores partidos (78,42% dos votos), que se prevê que Portugal tenha a mais rápida recuperação das três economias mais débeis da zona Euro.

Portugal vai receber 78 mil milhões de euros durante os próximos três anos para equilibrar as suas finanças públicas, no âmbito do programa de ajuda externa acordado o mês passado com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI (a troika).

Espera-se que o programa de ajuda financeira não seja só um conjunto de medidas de austeridade, mas também a construção de bases financeiras sólidas para o futuro.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O Fenómeno!

PA-3672018Despediu-se esta madrugada da selecção brasileira, o jogador com mais golos em fases finais de Campeonatos do Mundo.

Ronaldo Luís Nazário de Lima, fez o seu último jogo pela canarinha num particular realizado no Pacaembú, em São Paulo. Esteve 15 minutos em campo, frente à Roménia, um jogo ganho pelo Brasil pela diferença mínima (1-0).

Não foi a despedida ideal, o «Fenómeno» como também é conhecido não fez o golo que era ansiado neste jogo tão especial, mas mesmo assim não perdeu o seu sentido de humor e pediu desculpa aos adeptos.

O Brasil homenageou assim um dos seus melhores avançados de sempre, fez 15 golos em três edições de Campeonatos do Mundo (1998, 2002 e 2006), fez parte ainda da selecção no Mundial  1994, onde foi Campeão do Mundo, embora não tenha jogado. Foi aplaudido de pé por todos aqueles que quiseram ver “in loco” o último jogo do craque no “Escrete”, uma carreira de 17 anos.

É O FIM DE UMA ERA FENOMENAL!!! Obrigado Ronaldo!

Pela selecção, Ronaldo marcou por 67 vezes. E neste último jogo, apesar de apresentar uns quilos a mais do que o ideal para um jogador de futebol, ainda teve por três vezes a oportunidade de marcar, e assim se despedir de forma mais gloriosa.

Profissionalmente, Ronaldo jogou em grandes clubes de um e do outro lado do Atlântico, inciou a sua carreira no Cruzeiro, transferiu-se para a Europa onde jogou no PSV Eindhoven, Barcelona, Inter Milan, Real Madrid, AC Milan e regressou ao Brasil onde terminou no Corinthians.

A um dos melhores avançados de sempre, o melhor nº 9 que alguma vez vi jogar deixo aqui a minha homenagem.

terça-feira, 7 de junho de 2011

iCloud, Lion e iOS5

O CEO, da Apple, Steve Jobs, apresentou ontem o novo sistema da marca, o iCloud. O iCloud é um sistema que permitirá sincronizar ficheiros de música, vídeo, fotografia e outros documentos entre vários aparelhos através da Intranet.

Este lançamento marca também o regresso de Steve Jobs, com cancro do pâncreas, às aparições públicas, após a intervenção cirúrgica de que foi alvo para efectuar um transplante de fígado.

O iCloud, vem disponíbilizar aos utilizadores novas funcionalidades sem quaisquer custos, permitindo armazenar vários arquivos como as músicas compradas no iTunes, fotografias, vídeos e outros documentos de texto, em servidores da marca.

As informações são então gravadas no que se chama uma 'núvem da Internet', e que posteriormente permitirá ao utilizador aceder aos dados para posteriormente sincronizar com outros aparelhos.

O iCloud vem substituir assim de forma gratuita o MobileMe que implicava custos para os utilizadores.

A Apple além de apresentar o iCloud apresentou ainda o novo sistema operativo para os computadores da marca, o OS X 10.7 Lion, e apresentou também para os utilizadores de iPads e iPhones o novo sistema operativo iOS 5.

Ao contrário do que parece, o termo “Cloud Computing” que nos dias de hoje nos parece um termo inovador, afinal não o é, pelo menos o conceito já data dos anos 1960s, quando John McCarthy afirmou que “a computação pode um dia ser organizada como um serviço público”.

Aliás, uma analogia para explicar o termo “Cloud Computing” é compará-lo às redes públicas de serviços como a electricidade, gás, e água. Serviços centralizados e standarizados para serviço público.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O 1º Desafio

desafioO 1º desafio do ontem eleito 1º Ministro de Portugal, será o de formar um governo em tempo record.

De forma a poder representar Portugal na cimeira europeia de 23 de Junho, o governo de Pedro Passos Coelho terá de estar formado e empossado até essa data.

Esta situação torna-se mais complicada porque até essa data terá de chegar a acordo com o CDS/PP para a formação de um governo maioritário. Apesar de Paulo Portas, como todos sabem, já se ter comprometido a viabilizar este governo de direita, concerteza não irá perder esta oportunidade para negociar com Pedro Passos Coelho uma situação mais vantajosa no governo para o CDS/PP.

Desta primeira prevísivel novela, poderão os portugueses verificar até que ponto o sentido de responsabilidade e comprometimento com o país poderemos esperar destes dois partidos e dos seus líderes para com Portugal.

Sua Exª o Sr. Presidente da República não perdeu tempo e deu o exemplo, tendo convidado já hoje, no dia a seguir às eleições Pedro Passos Coelho a formar governo como 1º Ministro eleito.

Caso isso não aconteça, Portugal, passará pela humilhação de ter como representante nesta cimeira, um 1º Ministro demissionário e derrotado em eleições legislativas como seu representante.

Resta ainda salientar que dados os prazos e “timelines” do programa da “troika”, é ainda mais urgente que um governo legitimado assuma funções.

domingo, 5 de junho de 2011

Que Futuro?

Images_futuro_visaoO velho sonho da AD parece estar a tomar forma, uma maioria, um governo e um presidente. Diria mais, e um presidente da Comissão Europeia.

Nestas eleições o Partido Socialista e a democracia parecem ser os maiores derrotados. O PS porque finalmente acordou do sonho do empate técnico e a democracia porque a confirmarem-se os números da abstenção, esta será a maior abstenção de sempre nas eleições legislativas mais importantes para o futuro de Portugal.

Mais do que um Direito, e tal como Sua Exa. o Sr. Presidente da República o afirmou, nestas eleições o voto era um Dever. Um Dever que grande parte dos portugueses não quis ter, pois são aqueles que só querem ter direitos.

Por muitos só quererem ter direitos e não ter deveres é que Portugal chegou onde chegou, e foi o Partido Socialista e José Sócrates que de forma displicente fez acreditar a muitos portugueses que tal é possível em Democracia. Um gestão danosa que não foi mais além porque chegou a altura de dizer basta.

Este alhear dos portugueses que não votam só poderá significar que não acreditam no sistema actual, e ou preferem uma ditadura ou uma anarquia.

Para que este sonho não se torne um pesadelo, a direita tem todas as condições para levar o barco a bom porto. Neste país de marinheiros, acredito que tal seja possível.

Terminou um ciclo e outro vai começar, resta saber se com uma maioria de direita social-democrata, ou uma maioria de direita mais alargada resultante de uma aliança democrática. Seja como for esta viragem do país à direita foi conseguida às custas dos votos penalizadores ao governo de José Sócrates.

A última lição a tirar, é que sempre que o país atravessa dificuldades os portugueses confiam no centro direita. O Futuro, ninguém sabe ao certo, apenas sabemos que serão tempos difícieis os que aguardamos, mas todos queremos acreditar que esta foi a melhor opção e só resta desejar a Passos Coelho uma boa governação para Portugal e para os portugueses.

Que futuro para Portugal?

sábado, 4 de junho de 2011

Grupo do Bacalhau

bacalhauNeste dia de reflexão disputa-se hoje mais uma jornada de qualificação para o Campeonato da Europa de Futebol de 2012.

Portugal, integrado no chamado grupo do bacalhau, 3 produtores desta belíssima iguaria, Noruega, Dinamarca e Islândia e um grande consumidor, Portugal, tem a oportunidade de chegar ao 1º lugar do grupo.

Para isso terá de derrotar a selecção norueguesa, e vingar assim  a derrota sofrida em Oslo por 1-0, a 7 de Setembro de 2010.

O jogo disputa-se hoje no Estádio da Luz às 21 horas e caso Portugal vença, como é esperado, passará a liderar este grupo com 10 pontos, um grupo que inclui ainda a selecção de Chipre.

O seleccionador Paulo Bento, os jogadores Cristiano Ronaldo e companhia e os adeptos portugueses, juntos tem por missão alcançar este objectivo.

Eu estarei lá para apoiar a nossa selecção, Força Portugal!

 

Classificação actual – Grupo H

Selecção

J

V

E

D

M

S

D

P

Noruega

4

3

1

0

6

3

+3

10

Portugal

4

2

1

1

10

7

+3

7

Dinamarca

4

2

1

1

5

4

+1

7

Chipre

4

0

2

2

5

8

-3

2

Islândia

4

0

1

3

2

6

-4

1

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Sondagens…

imagesValem o que valem, é certo. Mas a tendência é clara e a confirmarem-se será a luz ao fundo do túnel para Portugal e para os portugueses.

Todas as sondagens apontam para uma vitória clara do PSD e de Passos Coelho nas eleições do próximo Domingo, e ainda para uma maioria absoluta do PSD com o CDS/PP. Neste cenário o PS e José Sócrates serão penalizados e a justiça será feita, chegou a altura de reflectirem no que (não) fizeram nos últimos 6 anos.

O PSD conseguiu superar o PS, pelo menos nas sondagens, nesta última semana de campanha e todas as projecções apontam para uma vitória do PSD e de Passos Coelho nas próximas eleições de Domingo.

O que me surpreendeu foi o facto deste (des)Governo PS conseguir aguentar tanto tempo “taco-a-taco” nas sondagens com o PSD. É verdade que nunca um 1º Ministro foi tão atacado como na última legislatura por toda a oposição, mas também é verdade que nunca um 1º Ministro foi tão mau em Portugal.

A vantagem dos sociais-democratas sobre os socialistas na véspera do fecho desta campanha situava-se entre os 4,8% e os 8,4% – sendo o intervalo mínimo indicado pela Eurosondagem e o intervalo máximo indicado pela Marktest. A Católica e a Intercampus dão uma diferença de 5 a 6 pontos percentuais. Outro dado a reter é que o CDS destaca-se como o terceiro partido e que caso o PSD não consiga chegar sozinho à maioria absoluta, o que também parece muito difícil, poderá garantir uma solução de governabilidade e de estabilidade em coligação com o CDS/PP.

Esta solução de governabilidade e de estabilidade é-nos dada por Paulo Portas, lider do CDS/PP, que ontem declarou ao semanário SOL que, «Portugal precisa de um Governo forte e competente e o CDS e o PSD têm as condições para o construir», desfazendo as dúvidas sobre a disponibilidade do CDS/PP para efectuar um acordo de Governo com o PSD.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O Exemplo Grego

euro-grego4430a706_537x302A apenas 3 dias do dia D para a decisão do nosso futuro, faz todo o sentido olharmos para o exemplo dos nossos congéneres gregos.

É necessário que não sigamos o mesmo caminho, porque para nós não haverá uma 2ª oportunidade.

Esta é a oportunidade de os portugueses agarrarem esta mão que nos dão, e conseguirmos fazer ver a toda a família do Euro e ao resto do mundo que nós conseguimos assumir os nossos compromissos.

Tem-se visto que nem tudo foi transparente neste acordo com o FMI. Durante esta campanha eleitoral tem vindo à tona vários aspectos deste acordo que o nosso governo actual esqueceu-se de comunicar ou clarificar como deveria.

Os portugueses tem de demonstar que além de saber assumir os seus compromissos, também os sabem cumprir. Sabemos que o próximo governo não irá ter tarefa fácil, mas também sabemos quais os passos que devemos dar.

Já temos a experiência do que aconteceu com os gregos, e já sabemos também quem não é capaz de cumprir com a sua palavra. Quem não está à altura de comandar o barco deste país de marinheiros.

Está na altura de penalizar fortemente o Governo actual e dar uma esperança para Portugal.

O Sócrates grego diria “Só sei que nada sei!”, o nosso nem isso sabe.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Cartão Vermelho!

cartao-vermelho1Efectuando a analogia com o futebol, neste Dia da Criança, e a cinco dias das mais importantes eleições legislativas pós 25 de Abril, é imperativo dar o Cartão Vermelho a José Sócrates e ao PS.

Ao PS porque escolheu o líder que escolheu, e a José Sócrates porque em 6 anos conseguiu destruir tudo aquilo que até então foi conseguido.

Podemos dizer que os anteriores governos não foram bons, mas uma coisa é certa, nunca nenhum foi tão mau! Foram erros, atrás de erros, deste (des)Governo. E quando chegou a altura de reconhecê-los e corrigi-los, porque toda a gente tem direito a errar, resolveu ignorá-los e continuar a errar.

Quando olhamos para as Sondagens, e dia após dia, somos levados a verificar que um terço dos portugueses pretende continuar neste caminho, sou levado a pensar que a 1ª medida a ser tomada será a de contratar um Psiquiatra, pois a única explicação que encontro, é que este terço da população está a sofrer de “Síndrome de Estocolmo”.

Temos de nos libertar deste cativeiro, e neste Dia da Criança, apelo a todos os portugueses que ainda deixem um Futuro para todas as crianças portuguesas.

Acredito que uma larga maioria ainda está de olhos abertos e ainda nos dê a esperança que precisamos para obtermos um futuro melhor.

Quero acreditar também que o outro terço da população deixe de viver na Ilusão, que só é própria de quem é criança, que possa crescer, e que todos juntos penalizemos fortemente o pior 1º Ministro da história de Portugal.

As crianças de Portugal necessitam de um futuro, e esse futuro só é possível sem o PS e sem José Sócrates.